
Equipe médica realiza coletiva de imprensa nesta quinta-feira (12) para falar do estado de saúdo do jogador, vítima de grave acidente em Americana. Alta ocorreu quase 100 dias após internação. Coletiva sobre a recuperação do jogador Pedro Severino
Jefferson Severiano Neves/EPTV
O Hospital Municipal de Americana (SP) não agiu de forma precoce ao iniciar o protocolo de morte encefálica do jogador Pedro Severino, vítima de um grave acidente na Rodovia Anhanguera, segundo a avaliação do médico Gil Teixeira, coordenador da UTI do Hospital Unimed de Ribeirão Preto.
O jovem recebeu alta nesta semana após quase 100 dias de internação. Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (12), o intensivista destacou, inclusive, que a unidade foi assertiva ao decidir pela interrupção do procedimento.
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O acidente ocorreu no dia 4 de março. Ele foi levado para a unidade onde, no mesmo dia, um protocolo de morte cerebral foi aberto. No entanto, no dia seguinte, o procedimento foi interrompido depois que o jogador apresentou um reflexo de tosse na retirada da sedação. No dia 6, Pedro foi transferido para Ribeirão Preto, onde permaneceu até deixar o hospital.
“É um protocolo mundial. O protocolo, em si, são etapas que são avaliadas e que, para constatação da morte encefálica, todas as etapas devem estar finalizadas. Ela compõe com duas avaliações médicas em intervalos diferentes, constatando a presença ou não de reflexos de funcionamento do cérebro”, respondeu ao ser perguntado por jornalistas.
“A precocidade ou não é muito relativo, pois depende da utilização de medicação, sedativos, do metabolismo dessas drogas. O que é mais importante é a questão da descontinuação do protocolo já em uma etapa inicial assim que identificado um reflexo presente, que foi o reflexo de tosse […] Não dá para falar da precocidade ou não, dá para falar da assertividade da descontinuação do protocolo”.
Reportagem em atualização.
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