Um crime brutal que abalou Brusque chegou a um desfecho parcial no último dia 6 de junho, quando três homens foram condenados no Tribunal do Júri pelo assassinato de um empresário local, ocorrido em fevereiro de 2024. A investigação conduzida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) comprovou que o homicídio foi meticulosamente planejado, envolvendo traição, promessa de recompensa e ocultação de cadáver. A vítima foi morta e enterrada em uma área de mata entre Brusque e Canelinha, sendo localizada apenas quatro meses depois.
De acordo com a denúncia da 4ª Promotoria de Justiça, o empresário desapareceu após sair para um orçamento em Vidal Ramos, sem saber que havia caído em uma armadilha. A apuração revelou que a esposa da vítima foi a mandante do crime, motivada por questões financeiras e um relacionamento extraconjugal com um ex-funcionário da empresa. O amante da mulher, com a ajuda de cinco cúmplices, atraiu o empresário para o local com um falso pedido de serviço, onde ele foi rendido, torturado e executado.
Durante o julgamento, foram condenados o amante da mandante e dois dos autores do crime. O amante recebeu pena de 27 anos e 2 meses de prisão por homicídio qualificado e furto do carro da vítima. Um executor foi sentenciado a 27 anos e 6 meses por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O terceiro condenado recebeu 26 anos de prisão por homicídio qualificado. Todos iniciarão o cumprimento da pena em regime fechado e não poderão recorrer em liberdade, conforme entendimento do STF.
A Promotora de Justiça destacou a frieza com que os réus agiram, inclusive realizando um churrasco no local onde a cova foi cavada. A vítima, segundo a promotoria, passou por tortura física e psicológica antes de ser morta, sendo informada de que sua esposa havia encomendado sua morte. Outros quatro suspeitos ainda aguardam julgamento — três estão presos preventivamente, incluindo a mulher apontada como mandante, e um responde em liberdade.
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