Los Angeles esteve “sã e salva nas últimas duas noites” graças ao envio de militares, disse o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quinta-feira (12), após vários dias de protestos contra as operações de imigração lideradas por seu governo.
“Nossa grande Guarda Nacional, com uma pequena ajuda dos Fuzileiros Navais, colocou a polícia de Los Angeles em posição de fazer seu trabalho com eficácia”, disse Trump em sua rede social Truth Social, acrescentando que, sem os militares, a cidade “seria uma cena de crime como não víamos há anos”.
Os protestos, em sua maioria pacíficos, eclodiram na semana passada devido à repentina intensificação dos esforços do governo para deter imigrantes irregulares no país.
Mas também houve momentos de violência, incluindo táxis incendiados e pedras lançadas contra policiais.
Trump ordenou o envio de milhares de reservistas da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais da ativa, apesar da objeção do governador democrata da Califórnia, Gavin Newsom, a primeira ação desse tipo por um presidente americano em décadas.
Em sua publicação, Trump afirmou que Newsom havia “perdido totalmente o controle da situação”.
“Ele deveria estar dizendo OBRIGADO por salvar a própria pele, em vez de tentar justificar seus erros e incompetência!”, acrescentou o presidente.
Protestos semelhantes ocorreram em outras cidades americanas.
A Califórnia se prepara nesta quinta-feira para uma batalha judicial com o governo federal, a quem processa pelo envio de militares.
Los Angeles viveu a segunda noite de toque de recolher no centro da cidade, uma medida tomada pelas autoridades para controlar os atos de vandalismo e saques ocorridos nos dias anteriores.
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