A sintonia que começou nos palcos se transformou em uma história de amor

“Aves de mesma plumagem voam juntas”, foi o que o bioquímico e cantor Renato Braga disse ao se referir a sua companheira de palco e agora noiva, Jessica Cruz. No mundo dos romances, algumas histórias se cruzam de forma inesperada e foi assim que surgiu a história do casal que inspira outros casais, a partir dos duetos cantados em bares e restaurantes pela cidade.

Onde tudo começou

Jéssica relembra o início com alegria. Em 2021, com a ajuda de um amigo que já era conhecido por ser um cupido bastante ativo, ele ajudou a juntar duas almas que compartilhavam a mesma paixão: a música. Um show de pagode na Orla Taumanan, em Boa Vista, foi o local perfeito, onde Renato se encantou pela voz e presença de Jéssica, que na época tinha a música apenas como um hobbie.

O primeiro encontro não terminou com romance. Jéssica, desconfiada da quantidade de mulheres em volta de Renato, preferiu se afastar. “Achei que ele estava sendo disputado”, lembra. Mal sabia ela que eram todas primas dele.

A reconexão veio pouco tempo depois, durante uma bandeirada de campanha política, onde acabaram se reencontrando em meio ao barulho dos carros e das buzinas. “Foi muito engraçado esse dia”, conta Jéssica.

Dupla “tampa e panela”

Entre encontros aqui e ali, a parceria foi ganhando novos “acordes”. Renato, que já era músico e poeta, viu em Jéssica não só a mulher da sua vida, mas a dupla perfeita de palco. Incentivada por ele, ela começou a cantar profissionalmente. “Ela foi um diamante que surgiu na minha vida”, diz ele. A sintonia era tanta que o público passou a chamá-los de “A Tampa e a Panela”, apelido que carregam com orgulho e que define não só o entrosamento musical, mas a cumplicidade no dia a dia.

Seja em shows de pagode, MPB, sertanejo ou gospel, o casal transborda harmonia. Renato relembra momentos de show onde se sente mais a vontade apenas com Jéssica do lado. Eu nem me vejo mais tocando sozinho”, confessa.

No palco, ele adapta o tom para que a voz dela brilhe. Segundo ele, o amor, no caso deles, tem som, ritmo e letras compostas. “Já fiz duas músicas e dois poemas pra ela. Falam do nosso início, das aventuras, e também da fase mais madura da relação”.

Jessica, que também é publicitária e cerimonialista, leva Renato como assistente de palco nos eventos que apresenta. “Ele me dá a água, busca informação com o pessoal da formatura. E é assim também nos shows”, diz.

A parceria se estende por todas as áreas da vida da organização da rotina aos planos para o futuro do casal. Três anos depois daquele pagode na orla, o casal planeja o casamento. “Queremos casar na igreja, certinho, subir a nota, fazer o curso de noivos. Sem pressa, mas certos de que é isso que a gente quer”, contam.

Surpresas, namoro e planos para o futuro

E se engana quem pensa que o romantismo se perdeu com o tempo. Jéssica menciona que Renato é conhecido pelas surpresas, como quando apareceu com flores no meio de um evento apresentado por Jéssica ou no dia do pedido de noivado, no meio da praça de alimentação de um shopping em Recife. “A bandeja chegou com a caixinha da aliança. Todo mundo aplaudindo, foi lindo”, lembra ela.

O casal comenta que durante datas comemorativas, como o Dia dos Namorados, os encontros acontecem de uma forma especial: emocionando outros casais, nos palcos, no lugar onde tudo começou. “A gente comemora cantando para os outros em restaurantes e bares, mas sempre encontramos um tempinho pra nós dois. E como o namoro começou assim, nada mais justo que tocar para outras pessoas”, dizem.

O post A sintonia que começou nos palcos se transformou em uma história de amor apareceu primeiro em Folha BV.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.