O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, repetiu nesta terça-feira, 10, a máxima de que as fraudes ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não tiveram início no governo Lula, mas foram desbaratadas por ele. Segundo Wolney, só no atual governo houve “coragem e autonomia” para desbaratar o esquema de desvios indevidos nos benefícios de aposentados e pensionistas.
A declaração foi realizada audiência pública das comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara.
Aos deputados, o ministro também fez menção à promessa que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fez quando tomou posse, no sentido de zerar a fila do INSS.
Wolney disse estar comprometido a zerar tal fila e defendeu que já houve “avanços específicos e efetivos”, como um concurso de peritos.
“A partir de agosto tenho certeza que, com essa entrada desses peritos em campo, nós vamos ter rapidamente um combate essa fila para que a gente possa ter essa fila zerada. Toda vez que eu falo e zerar fila do INSS os próprios técnicos do INSS me corrigem, que talvez não seja possível zerar a fila, porque eles dizem isso porque existem mais de um milhão de novos pedidos mensalmente entrando do INSS”, indicou o ministro.
Segundo Wolney, no INSS, até 1 milhão de pedidos é um fluxo, não uma fila. “É fundamental explicar o que é fluxo e o que é estoque. Fluxo, até um milhão de pessoas, é fluxo, não é fila. Hoje nós temos um estoque, nós temos uma fila, mas nós vamos enfrentar essa fila e o meu desafio será zerar essa fila, sobretudo no Nordeste e no Norte”, completou.
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