Massacre dos brasileiros nas semis provoca “saia justa” na Conmebol sobre a final da Liberta

Pouco mais de duas semanas atrás, a Conmebol confirmou oficialmente que o Monumental de Núñez, em Buenos Aires, será a sede da final da Libertadores de 2024, no dia 30 de novembro. A capital argentina havia sido escolhida em fevereiro como local para receber a decisão, mas o estádio ainda não havia sido apontado pela Conmebol.

O River Plate, dono do estádio, tinha acabado de passar às semifinais, depois de eliminar o Colo-Colo, do Chile. A entidade sul-americana imaginou que poderia acontecer a “final dos sonhos”, com o próprio River disputando em casa, algo semelhante ao que aconteceu no Rio de Janeiro, em 2023, com a presença do Fluminense lotando o Maracanã.

Só que aconteceu o imponderável. O River foi atropelado pelo Atlético-MG (0 x 3) no jogo de ida, e dificilmente conseguirá reverter esse resultado em casa. Nem a sua própria torcida acredita na “remontada”, como podemos ver nessa enquete do jornal Olé.  Com mais de 70 mil votos, 64% perderam as esperanças no time argentino.

E ontem o Botafogo também atropelou o Peñarol por 5 x 0 no Rio de Janeiro e também carimbou presença na final. Ao contrário do Flamengo, que amarelou para o apenas regular time uruguaio, o Fogão passou por cima, sem piedade. O Fogão mostrou que é um time que sabe o que quer.

Assim, podemos ter mais uma final brasileira na Libertadores 2024. Na Conmebol, por enquanto, ninguém vai admitir, mas já bateu uma enorme vontade de marcar a final para um estádio menor de Buenos Aires, que é certamente a cidade do mundo com o maior número de estádios: 18 no total. O José Amalfitani, do Vélez Sarsfield, por exemplo, cabe 40 mil pessoas e poderia ser o palco ideal.

Sem nenhum argentino na final, o Monumental, com os seus 83 mil lugares, vai dar uma impressão de abandono aos olhos do mundo.

E vale lembrar que o vencedor de Botafogo X Atlético, na decisão da Copa Libertadores, garante vaga no Super Mundial de Clubes da FIFA, em 2025.

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