Catarinense condenada por ato golpista é presa nos EUA

A garçonete Cristiane da Silva, de 33 anos, moradora de Balneário Camboriú, foi presa pela Polícia Federal (PF) no sábado (25), ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Fortaleza (CE). Ela estava foragida da Justiça brasileira desde que foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a um ano de prisão pelos crimes de associação criminosa e incitação aos atos golpistas do 8 de Janeiro de 2023.

Cristiane foi deportada pelos Estados Unidos após ser detida por entrar ilegalmente no país, cruzando a fronteira do México com o Texas no início de 2024. A tentativa de obter asilo político falhou, e ela acabou integrada a um grupo de 103 brasileiros repatriados em operação coordenada pelo governo federal. Outras duas mulheres com mandados de prisão também foram detidas ao chegar ao Brasil.

Antes de chegar aos EUA, Cristiane fugiu para a Argentina com outras três mulheres condenadas no mesmo processo, percorrendo diferentes países da América Latina. Segundo a defesa, ela teria ido a Brasília apenas para “passear” e não teria participado dos atos antidemocráticos, versão que não foi acolhida pelo STF. Ela também recusou o acordo para pena alternativa.

As três mulheres detidas no desembarque foram encaminhadas à custódia da PF no Ceará. Ainda não há confirmação se Cristiane será transferida para cumprir pena em Santa Catarina. A defesa tenta sua soltura.

Outras três brasileiras condenadas ou investigadas por envolvimento nos atos de 8 de Janeiro continuam detidas nos EUA, no estado do Texas. Entre elas está a catarinense Raquel de Souza Lopes, de 51 anos, natural de Joinville.

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