O Plano de Ação para a População em Situação de Rua atendeu, do dia 18 até este domingo (25), 50 pessoas em diversos pontos do Distrito Federal.
No Plano Piloto, as equipes passaram pela 908 Norte, 216 Norte, 207 Sul, Setor Hoteleiro Norte e outros pontos. Em Ceilândia, a ação ocorreu na QNN 30, QNP 12/16, CNM 1, QNN 11 e próximo ao Restaurante Comunitário. Já em Taguatinga, o acolhimento foi promovido na QNG, no Parque do Cortado e na Área Especial da CNC.
“A Casa Civil do Distrito Federal está à frente desta operação integrada com um único propósito: cuidar de pessoas. Ela é resultado de um esforço coletivo, envolvendo diversas secretarias e órgãos, para garantir que essas pessoas tenham acesso a acolhimento, serviços de saúde, educação, assistência social e oportunidades reais de reinserção”, enfatiza o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha. “Estamos falando de cidadãos que, por diferentes circunstâncias, chegaram a uma situação extrema de vulnerabilidade. Não se trata apenas de reorganizar o espaço urbano. Trata-se, acima de tudo, de olhar para o ser humano com respeito e responsabilidade.”
Participam das abordagens profissionais das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), do Departamento de Trânsito (Detran), das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e do Conselho Tutelar.
Durante as abordagens, as equipes do GDF oferecem diversos serviços públicos que incluem saúde, educação, assistência social, orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual – além de um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Também são disponibilizadas vagas em abrigos e programas de qualificação profissional, como o RenovaDF e cadastro para unidades habitacionais.
Capital pioneira
O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no último ano. Os trabalhos de acolhimento começaram a ser implementados após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.
Com informações da Agência Brasília