Cozinheiro é preso após aliciar e enviar fotos íntimas a adolescente

Cozinheiro é preso por exploração sexual de adolescente e divulgação de pornografia
J.G.S. foi apresentado em audiência de custódia na terça-feira (20), onde a prisão em flagrante foi homologada e convertida em prisão preventiva, mantendo-o sob custódia da Justiça. (Foto: Divulgação/PCRR)

Um cozinheiro de 37 anos, identificado como J.G.S., foi preso em flagrante no bairro Pricumã, após ser acusado de assediar sexualmente um adolescente de 15 anos através de redes sociais. A prisão foi efetuada na última segunda-feira (19), por uma guarnição da Polícia Militar de Roraima (PMRR), e o suspeito foi autuado em flagrante pela Polícia Civil de Roraima (PCRR), por meio da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA).

A delegada Jaira Farias, titular da DPCA e responsável pelo Auto de Prisão em Flagrante (APF), informou que a investigação teve início após os pais de um adolescente de 15 anos procurarem a PM, relatando que o filho estaria sendo assediado por um adulto através de redes sociais. A mãe da vítima apresentou conversas em que o suspeito teria enviado mensagens de teor sexual e uma fotografia em que aparecia sem roupas.

As mensagens indicavam a insistência do suspeito para que o adolescente fosse até sua residência em horário escolar. Em depoimento, o menor declarou não conhecer o homem, nunca ter mantido contato prévio com ele e desconhecer como ele obteve seu número telefônico. O primeiro contato ocorreu em 18 de maio, por meio do aplicativo WhatsApp.

Segundo o relato do adolescente, o suspeito passou a enviar elogios, além de fotos e vídeos íntimos com visualização única, praticando atos libidinosos. A vítima relatou ainda que o homem ofereceu quantias em dinheiro em troca de favores sexuais. Após receber as mensagens, o adolescente comunicou o fato ao seu pai, que passou a interagir com o suspeito se passando pelo filho, com o objetivo de obter informações que levassem à sua localização.

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No momento da prisão, o cozinheiro não negou o conteúdo das conversas e o envio das imagens, mas negou ter oferecido dinheiro ao adolescente em troca de favores sexuais. Durante o interrogatório na DPCA, ele optou por exercer o direito constitucional de permanecer em silêncio.

J.G.S. foi autuado em flagrante pelos crimes de favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável, e por divulgação de cena de sexo ou de pornografia. Ele foi apresentado em audiência de custódia na terça-feira (20), onde a prisão em flagrante foi homologada e convertida em prisão preventiva, mantendo-o sob custódia da Justiça.

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