
Uma denúncia anônima enviada à FolhaBV aponta que pacientes estão sendo acomodados em macas nos corredores do Hospital Geral de Roraima (HGR), em razão da superlotação nos blocos de internação. De acordo com o relato, há pacientes internados há meses, enquanto novos casos permanecem nos corredores da unidade por falta de leitos.
Segundo o denunciante, os pacientes ficam sem privacidade, expostos ao fluxo constante de profissionais e demais usuários do hospital. O Bloco E é apontado como um dos setores mais afetados pela situação.
“É inadmissível essa situação. Não há privacidade. Eles ficam jogados ao meio do corredor, no meio do fluxo de pacientes e profissionais”, relatou.
O que diz a Sesau
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Procurada, a Secretaria de Saúde (Sesau) explicou que o HGR é a única unidade hospitalar de alta complexidade da capital e atende toda a população do Estado e países vizinhos. A pasta informou que a unidade possui 426 leitos hospitalares, distribuídos entre os blocos e a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A taxa de ocupação varia entre 56% e 100%, conforme a demanda diária, sendo que o Bloco E tem apresentado os maiores índices de ocupação, em especial devido ao aumento das cirurgias realizadas.
A Sesau destacou ainda que, mesmo com a ocupação total dos leitos regulares, os pacientes não deixam de ser atendidos e que o hospital faz o remanejamento dos leitos à medida que há alta hospitalar.
Confira a nota na íntegra:
A Secretaria de Saúde esclarece que o Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento é a única unidade hospitalar de alta complexidade da Capital, que atende toda a população do Estado e países vizinhos.
Nesse sentido, informa que a taxa de ocupação em todos os leitos do HGR varia entre 56% a 100%, dependendo do dia. Atualmente, a unidade tem 426 leitos hospitalares, distribuídos entre blocos e UTI.
O Bloco E, por exemplo, apresenta a maior taxa de ocupação em virtude do aumento das cirurgias. Entre 18 de maio a 22 de maio (manhã), o espaço manteve média de ocupação entre 93% e 100%.
A Sesau informa ainda que, mesmo com ocupação total dos leitos regulares, os pacientes não deixam de ser atendidos. E, à medida que há alta hospitalar, é feito o remanejamento de leitos.
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