A Secretaria de Saúde de Itapema confirmou nesta quarta-feira (22) que os exames das pessoas que tiveram contato com o paciente diagnosticado com Monkeypox, conhecida por varíola dos macacos, resultaram negativos. Com isso, não há novos casos confirmados da doença no município, que segue com a situação sob controle.
O caso inicial, importado de São Paulo, foi registrado neste ano e todas as medidas previstas em protocolo foram adotadas pela Vigilância Epidemiológica. Entre elas, o isolamento do paciente, o rastreamento de contatos e a coleta de exames laboratoriais.
A Monkeypox não possui transmissão simples ou rápida. Segundo a Secretaria, o contágio exige contato físico próximo e prolongado com as lesões, fluidos corporais ou objetos contaminados. Por isso, o risco de propagação é mais restrito que o de doenças como Covid-19 ou Influenza.
A população é orientada a buscar atendimento médico em caso de sintomas como febre, dores no corpo, ínguas e lesões na pele. É importante também confiar apenas nos canais oficiais de informação.
A varíola dos macacos não é considerada uma DST, embora a transmissão envolva contato direto com as lesões da pele. A doença costuma evoluir de forma leve, mas pode apresentar risco para pessoas imunossuprimidas ou com comorbidades. Desde 2022, Itapema já registrou seis casos positivos de Monkeypox. O primeiro foi em outubro daquele ano e o último, antes do caso atual, em fevereiro de 2023. Todos foram acompanhados sem complicações.
O que é a varíola dos macacos
A varíola dos macacos, ou Monkeypox, é uma zoonose silvestre, ou seja, uma doença que se origina em animais, especialmente primatas e roedores, e que pode eventualmente contaminar humanos. O vírus é mais comum em regiões florestais da África Central e Ocidental, onde ocorrem os primeiros registros de transmissão.
Causada por um vírus da família dos ortopoxvírus, a Monkeypox tem dois tipos conhecidos: o vírus da África Ocidental e o da Bacia do Congo, na África Central. Ambos podem causar infecção em humanos, mas com níveis de gravidade diferentes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vírus da África Ocidental apresenta uma taxa de mortalidade de 1%, enquanto o da Bacia do Congo pode chegar a 10% dos casos. Crianças estão entre os grupos mais vulneráveis, assim como gestantes. Nestes casos, a infecção pode levar a complicações como varíola congênita ou até a morte do bebê.
Apesar disso, a maioria dos casos de Monkeypox são considerados autolimitados, ou seja, não exigem tratamento específico e se resolvem com o tempo. Ainda assim, o alerta permanece para os públicos mais suscetíveis.
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