Fórmulas para os tucanos

mário covas neto

Será apenas após o dia 5 de junho que se desenhará a fórmula para unir o PSDB ao Podemos – e, eventualmente. Também até o Solidariedade. Até lá permanece, no fundo, até a dúvida sobre a fusão, pura e simples, a federação, vínculo que hoje prende o partido ao Cidadania, em fase de rescisão e, enfim, a incorporação.

No próximo dia 5, sairá enfim a convenção para deliberar sobre o tema e sobre eventuais alterações no Estatuto do Partido necessárias à fusão. É aí que começam os problemas, centrados em dois pontos: primeiro, qual o grau de autonomia que terá cada partido e, segundo, como ficará a distribuição interna de recursos. Aparentemente, a tendência majoritária está com o deputado Aécio Neves, de olho em Minas Gerais e na fusão.

Nesta terça-feira, porém, o vereador Mário Covas Neto – que não tem força interna no partido, mas tem nome – colocou novos desafios. Covas Neto apresentou um abaixo assinado com 111 assinaturas para a executiva nacional. Primeiro, Covas se recusa a aposentar o número histórico do PSDB, o 45, abrindo caminho para o 20 do Podemos, que nada significa. Isso tenderia a apontar para a federação, e não para a fusão, em que o partido seria engolido pelo outro.

Covas Neto também quer um programa partidário que preserve o legado tucano deixado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, vinculado à social-democracia. Nem Podemos, nem Solidariedade têm nada a ver com isso.

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