Santa Catarina alcançou a menor taxa de desemprego do Brasil no trimestre encerrado em março de 2025, segundo dados da PNAD Contínua, divulgados nesta sexta-feira (16) pelo IBGE. A taxa catarinense foi de 3%, contrastando com a média nacional de 7%. No indicador de ocupação, o estado também se destacou, com 66,3% da população empregada, ficando atrás apenas do Mato Grosso (67%) e acima da média brasileira, que foi de 57,8%.
Outro ponto positivo foi o índice de informalidade, que atingiu 25,3% em Santa Catarina — o menor entre todas as unidades da federação. Em seguida aparecem o Distrito Federal (28,2%) e São Paulo (29,3%), enquanto a média nacional ficou em 38%. Os dados foram ressaltados por Pietro Caldeirini Aruto, gerente de Avaliação e Monitoramento de Políticas Públicas da Seplan.
O estado também lidera em menor taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas, com 5,3%, contra uma média nacional de 15,9%. Isso indica que a maioria dos trabalhadores catarinenses exerce atividades com carga horária compatível com suas necessidades, reforçando a solidez do mercado de trabalho local.
Em relação à remuneração, Santa Catarina obteve o quarto maior rendimento médio do país: R$ 4.019,00, um crescimento de 12,48% em relação ao mesmo período de 2024. O valor supera a média nacional de R$ 3.410,00 em 17,86%. Os setores com maior crescimento no estado foram administração pública, educação, saúde e serviços sociais (6,8%), seguidos por áreas como comunicação, comércio e alojamento.
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