Brasília vai sediar Congresso Jornada do Autismo

Entre os dias 31 deste mês e 1º de junho, Brasília recebe o Congresso Jornada do Autismo, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

Dedicados à realização de painéis e palestras com especialistas que vão apresentar o que há de mais atual nas áreas da ciência e educação voltado para o tratamento, inclusão e acolhimento das pessoas com transtorno do espectro autista (TEA).

A governadora em exercício do DF, Celina Leão, destaca a importância do congresso para difundir o conhecimento sobre o TEA e levar qualidade de vida para quem faz parte do espectro bem como para suas famílias.

“É um evento que traz as informações mais confiáveis e atuais sobre o tema, essencial para os cuidados e o acolhimento das pessoas com TEA. No DF, nós temos atuado em diferentes frentes para proteger, promover o desenvolvimento e incluir cada vez mais quem está dentro do espectro autista”, ressalta.

A organizadora do evento, Sarita Melo, é mãe atípica de Elisa, nível 3 de suporte no TEA. Ela é ativista na defesa das pessoas com deficiência e ressalta que a informação é o mecanismo de cuidado e inclusão mais eficaz para as pessoas com autismo.

“No congresso, nós reuniremos os principais nomes da saúde, da educação e das áreas sociais relacionadas ao autismo. As famílias encontrarão no evento tudo o que há de mais avançado e eficaz sobre o tema. A falta de conhecimento nesse assunto causa impacto nas pessoas com autismo. Nós sabemos que hoje, de cada 30 pessoas, uma tem autismo. Então, quanto mais informações, mais qualidade de vida para quem é do espectro”, enfatiza Sarita.

Cuidado e inclusão

Como governadora em exercício, Celina Leão sancionou a alteração à Lei nº 4.568/2011, que obriga o Poder Executivo a proporcionar tratamento especializado, educação e assistência específica aos autistas. Essa modificação na legislação assegura o desenvolvimento das pessoas com autismo com foco no mercado de trabalho.

A mudança inclui na lei a necessidade de participação de autistas em atividades de capacitação profissional, artística, intelectual, cultural, esportiva e recreativa por meio de políticas afirmativas. Também implementa ações que identifiquem e desenvolvam a pessoa autista em seus interesses para aplicação das habilidades no ambiente de trabalho. Além disso, a lei obriga o poder público a realizar coleta de dados e informações sobre autismo nos censos demográficos, incluindo informações sobre a área profissional.

Com informações da Agência Brasília

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