Ministro da Previdência reitera que determinação é que nenhum aposentado saia no prejuízo

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 O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz Maciel, reiterou nesta quinta-feira, 15, que recebeu o comando do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de apurar até “as últimas consequências” as fraudes ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A determinação do chefe do Executivo foi para que nenhum aposentado saia no prejuízo, relatou o ex-deputado.

Ele destacou que as fraudes sob investigação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União não são fraudes do INSS, mas “ao INSS e aos aposentados”.

Segundo o ministro, o pedido para “cuidar dos aposentados” ocorreu na reunião em que foi acertado que Wolney assumiria a pasta.

As declarações foram realizadas durante participação do ministro em sessão da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado para prestar informações sobre as fraudes relacionadas a descontos não autorizados por aposentados e pensionistas do INSS.

O pedido de audiência foi feito pelos senadores Sergio Moro (União-PR), Dr. Hiran (PP-RR), Eduardo Girão (Novo-CE) e Marcos Rogério (PL-RO)

Convocado para solucionar

Maciel considerou as fraudes descobertas no INSS “um assunto de extrema gravidade para o qual fui convocado a ser parte da solução”.

Ele se sentou à mesa da Comissão às 10h38. O ministro faz uma exposição de até 20 minutos e depois passou a ser inquirido pelos senadores inscritos.

Deu início à sua fala abordando sua trajetória até o Ministério da Previdência como sucessor do ex-ministro Carlos Lupi, presidente nacional do PDT.

O ministro destacou o respeito ao parlamento e mostrou o broche que usava enquanto deputado federal, que disse ter recuperado “em homenagem aos senadores”.

Estadão Conteúdo

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