Você sabia que 15 de maio é o Dia Internacional da Família? A data foi proclamada pela Assembleia Geral da ONU em 1993, por meio da resolução A/RES/47/237, e reflete a importância que a comunidade internacional atribui às famílias. A ocasião também serve como um convite à reflexão sobre questões sociais, econômicas e demográficas que impactam diretamente as dinâmicas familiares.
Que tal aproveitar o momento para aplicar técnicas de gestão das emoções e fortalecer os vínculos com aqueles que compartilham o mesmo DNA que você?
A família é o alicerce mais importante na formação do indivíduo. É no ambiente doméstico que moldamos a personalidade e, consequentemente, nosso comportamento. Quando crescemos em um espaço que valoriza princípios, valores e hábitos saudáveis, tendemos a reproduzir esse padrão em nossas relações sociais. Por outro lado, se há desequilíbrios emocionais em casa, as chances de reproduzi-los no convívio com outras pessoas também aumentam.
Se a sua família enfrenta desafios relacionados à inteligência emocional, por que não dar o primeiro passo e aprender a gerenciar melhor suas próprias emoções? Pequenas atitudes podem transformar os relacionamentos e promover mais saúde emocional para todos.
5 passos para uma boa gestão das emoções
1. Não se entregue aos impulsos
Em momentos de raiva ou frustração, é comum reagirmos no calor da emoção. Mas antes de falar algo impensado, respire fundo e pense nas consequências. Palavras ditas sem filtro podem causar danos duradouros. Reflita, reformule e só então se expresse.

2. Cuide do tom de voz
O tom de voz revela mais do que imaginamos. Ele entrega sentimentos, emoções e até intenções. Manter a calma, mesmo sob pressão, ajuda a evitar conflitos desnecessários. Evite elevar a voz ou usar ironia — o equilíbrio começa pela consciência corporal.

3. Evite posturas passivo-agressivas
Fechar a cara, cruzar os braços, suspirar alto, bater portas ou usar expressões como “aff” ou “ai, ai…” são sinais de uma comunicação disfarçada e nada resolutiva. Esses gestos dificultam o diálogo e aumentam a tensão. Em vez disso, encare o conflito com abertura e disposição para conversar.

4. Não imponha autoridade pela força
Muitas vezes, pais ou líderes recorrem ao grito ou à imposição para serem obedecidos. Mas autoridade verdadeira se constrói com diálogo e clareza. Em vez de gerar obediência por medo, promova a compreensão do porquê aquela orientação é importante. Assim, você forma laços baseados no respeito e não na obrigação.

5. Não tome decisões no calor da emoção
Decisões importantes exigem calma. Agir impulsivamente pode gerar arrependimentos difíceis de reverter. Se estiver emocionalmente abalado(a), espere. Dê um tempo antes de se posicionar — e retome o assunto quando a poeira tiver baixado. A famosa frase “em casa a gente conversa” é um bom exemplo: ela adia o conflito para um momento mais propício, quando as emoções já não estão tão afloradas.