Família de Aguinaldo Rayol denuncia atraso no Atendimento do SAMU: “O tempo total foi de 1h22 minutos.”

A morte do cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos, no último dia 4 de novembro, foi marcada por uma grande comoção, mas também por uma grave denúncia envolvendo a demora do SAMU no atendimento de emergência. No sábado, 9 de novembro, a família de Rayol usou suas redes sociais para revelar os detalhes da longa espera pela ambulância após o artista sofrer uma queda em seu apartamento, em São Paulo.

Em sua publicação, os familiares contaram que a demora foi crucial e que, durante o tempo de espera, o cantor perdeu muito sangue. “Foram necessárias três toalhas de banho para conter o sangramento”, afirmaram.

“Após apuração das imagens, constatamos que o tempo total, desde a primeira ligação ao SAMU até a saída da ambulância em direção ao hospital, foi de 1h22 minutos.”, dizia a nota.

A linha do tempo detalhada pela família revela que a primeira ligação ao SAMU ocorreu às 3h30 do dia 4 de novembro, e a ambulância chegou à entrada do edifício às 4h19, quase uma hora depois. Porém, a equipe de socorro não iniciou o atendimento imediato. Apenas às 4h22 os profissionais entraram no prédio, e após realizar os primeiros socorros, levaram o cantor à ambulância às 4h38.

O que mais causou indignação foi a informação de que, mesmo após a maca ser colocada na ambulância, o veículo ficou parado em frente ao prédio por 14 minutos, apenas saindo do local às 4h52. A distância até o hospital HSanp, onde Rayol foi levado, era de apenas 1,8 km.

Infelizmente, apesar de chegar ao hospital consciente e receber diagnóstico de traumatismo craniano, o cantor não resistiu aos ferimentos e faleceu às 8h30 do mesmo dia. A família de Agnaldo Rayol não escondeu a frustração com o atendimento e exigiu esclarecimentos sobre o tempo de resposta do SAMU, que, segundo eles, pode ter agravado a situação do artista.

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