Durante depoimento na CPI das Bets, nesta terça-feira (13), a influenciadora digital Virgínia Fonseca protagonizou um momento de tensão ao reagir com irritação a um vídeo apresentado pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). A parlamentar exibiu um conteúdo gravado em 2022, o que levou Virgínia a questionar a escolha do material.
“Pega um vídeo recente, Soraya. Cê tá pegando vídeo lá de 2022, pô. O negócio nem tinha as coisas. Pega vídeo recente”, disse Virgínia, visivelmente incomodada.
Minutos depois, a influenciadora se desculpou publicamente pela atitude, reconhecendo que agiu de maneira exaltada.
“Quero pedir desculpas, mais uma vez, por ter me estressado. Esse vídeo, eu tinha acabado de fechar com a Esportes da Sorte, não tinha exigências do Conar. Na época, não tinha essas coisas do Conar. Vou sair daqui reflexiva, não sabia desses dados. Peço desculpas, mais uma vez, pela exaltação”, disse Virgínia.
Contexto do depoimento
Convocada como testemunha, Virgínia Fonseca compareceu à CPI para prestar esclarecimentos sobre contratos e campanhas publicitárias relacionados à promoção de apostas online. A sessão começou às 11h24, após a chegada da influenciadora ao Senado, acompanhada de seu marido, Zé Felipe.
Durante o depoimento, Virgínia afirmou que sempre alertou os seguidores sobre os riscos dos jogos de apostas e que seus contratos não possuem a chamada “cláusula da desgraça” – que remunera influenciadores com um percentual sobre as perdas dos apostadores. Segundo ela, nunca recebeu valores adicionais por prejuízos dos usuários, embora seu contrato previsse um bônus de 30% caso dobrasse os lucros, o que nunca aconteceu.
A influenciadora usou o “direito ao silêncio” para não responder questões financeiras detalhadas, mas garantiu que todos os rendimentos foram declarados à Receita Federal. Virgínia também se comprometeu a fornecer cópias dos contratos com as casas de apostas à CPI, com a ressalva de que os documentos devem permanecer sob sigilo.
Ainda durante a sessão, a senadora Soraya reforçou que a CPI busca investigar como influenciadores digitais estariam promovendo jogos de azar online, especialmente entre públicos vulneráveis. A parlamentar também deixou claro que a intenção não era expor ninguém, oferecendo até mesmo a possibilidade de uma audiência fechada, caso Virgínia se sentisse desconfortável.
‘Reflexiva’
Após o episódio de tensão, Virgínia se disse “reflexiva” ao reconhecer que não conhecia alguns dos dados apresentados pela CPI. Antes de encerrar sua participação, afirmou que pretende repensar sua atuação como influenciadora no setor de apostas.
“Se realmente faz tão mal para a população, proíbe tudo. Por que está regulamentando? Agora, eu nunca aceitei fazer publicidade para casas de apostas não regulamentadas. E eu recebo muita oportunidade, muitas propostas para fazer […] Se for decidido por vocês que tem que acabar, eu concordo”, concluiu Virgínia.
A influenciadora também destacou que a experiência na CPI a fez reconsiderar sua postura em relação às parcerias comerciais. “Vou sair daqui reflexiva, não sabia desses dados”, disse.
“Pega um vídeo recente, Soraya. Cê tá pegando vídeo lá de 2022, pô. O negócio nem tinha as coisas. Pega vídeo recente”, disse Virgínia, visivelmente incomodada.
Minutos depois, a influenciadora se desculpou publicamente pela atitude, reconhecendo que agiu de maneira exaltada.
“Quero pedir desculpas, mais uma vez, por ter me estressado. Esse vídeo, eu tinha acabado de fechar com a Esportes da Sorte, não tinha exigências do Conar. Na época, não tinha essas coisas do Conar. Vou sair daqui reflexiva, não sabia desses dados. Peço desculpas, mais uma vez, pela exaltação”, disse Virgínia.
Contexto do depoimento
Convocada como testemunha, Virgínia Fonseca compareceu à CPI para prestar esclarecimentos sobre contratos e campanhas publicitárias relacionados à promoção de apostas online. A sessão começou às 11h24, após a chegada da influenciadora ao Senado, acompanhada de seu marido, Zé Felipe.
Durante o depoimento, Virgínia afirmou que sempre alertou os seguidores sobre os riscos dos jogos de apostas e que seus contratos não possuem a chamada “cláusula da desgraça” – que remunera influenciadores com um percentual sobre as perdas dos apostadores. Segundo ela, nunca recebeu valores adicionais por prejuízos dos usuários, embora seu contrato previsse um bônus de 30% caso dobrasse os lucros, o que nunca aconteceu.
A influenciadora usou o “direito ao silêncio” para não responder questões financeiras detalhadas, mas garantiu que todos os rendimentos foram declarados à Receita Federal. Virgínia também se comprometeu a fornecer cópias dos contratos com as casas de apostas à CPI, com a ressalva de que os documentos devem permanecer sob sigilo.
Ainda durante a sessão, a senadora Soraya reforçou que a CPI busca investigar como influenciadores digitais estariam promovendo jogos de azar online, especialmente entre públicos vulneráveis. A parlamentar também deixou claro que a intenção não era expor ninguém, oferecendo até mesmo a possibilidade de uma audiência fechada, caso Virgínia se sentisse desconfortável.
‘Reflexiva’
Após o episódio de tensão, Virgínia se disse “reflexiva” ao reconhecer que não conhecia alguns dos dados apresentados pela CPI. Antes de encerrar sua participação, afirmou que pretende repensar sua atuação como influenciadora no setor de apostas.
“Se realmente faz tão mal para a população, proíbe tudo. Por que está regulamentando? Agora, eu nunca aceitei fazer publicidade para casas de apostas não regulamentadas. E eu recebo muita oportunidade, muitas propostas para fazer […] Se for decidido por vocês que tem que acabar, eu concordo”, concluiu Virgínia.
A influenciadora também destacou que a experiência na CPI a fez reconsiderar sua postura em relação às parcerias comerciais. “Vou sair daqui reflexiva, não sabia desses dados”, disse.