Genteeee, o clima pesou — e muito! Aos 86 anos, o consagrado ator Carlos Vereza está no olho do furacão após ser acusado de pedofilia em uma publicação chocante feita pelo deputado federal André Janones (Avante-MG) nas redes sociais, no último 8 de abril. A bomba veio na forma de uma montagem que colocou o artista ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro, acompanhada da legenda explosiva: “Mais um bolsonarista pedófilo na área […] Ele disse que ‘pintou um clima’ com crianças igual ao Bolsonaro. Cadeia em todos.”
Sem deixar barato, Vereza partiu pra cima com uma ação por danos morais, exigindo uma indenização de R$ 50 mil, retratação pública e, claro, a remoção imediata do conteúdo da internet. A defesa do ator foi clara: as acusações são “falsas, difamatórias e atentam contra a honra de um artista com trajetória sólida na cultura brasileira.”
Os advogados ainda destacaram o impacto devastador de uma acusação tão grave em um país como o Brasil, onde a luta contra crimes sexuais e a proteção da infância são temas extremamente delicados. E foram além: a publicação, segundo a equipe jurídica de Vereza, ultrapassa os limites da liberdade de expressão e pode configurar crime de difamação, com direito a consequências penais para o parlamentar.
No meio dessa treta de proporções épicas, fica o alerta: até onde vai o poder (ou abuso) das redes sociais? E o que é liberdade de expressão quando se coloca uma reputação de décadas em xeque?
