EUA e China fecham acordo para reduzir tarifas e aliviar guerra comercial

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Estados Unidos e China anunciaram nesta segunda-feira (12) um acordo para reduzir temporariamente tarifas recíprocas, suspendendo por 90 dias as medidas mais agressivas em meio a uma tentativa de encerrar a guerra comercial que ameaça a economia global. As tarifas foram reduzidas em mais de 100 pontos percentuais, passando para uma taxa básica de 10%.

O entendimento foi selado durante reuniões presenciais entre autoridades econômicas dos dois países em Genebra, na Suíça — as primeiras desde o retorno de Donald Trump ao poder. O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, e o representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, destacaram que nenhum dos lados deseja um “desacoplamento” econômico.

O alívio nas tensões impulsionou os mercados, com alta do dólar e recuperação nas bolsas, diante da perspectiva de estabilização nas cadeias de suprimentos e redução dos riscos de recessão. A China havia retaliado com tarifas de até 125% e restrições à exportação de minerais estratégicos após os EUA imporem tarifas de até 145%.

Além do avanço nas negociações comerciais, os dois países concordaram em abrir um novo fórum de diálogo econômico. Também houve conversas paralelas sobre o combate ao fentanil, tema que Trump relacionou à imposição de tarifas.

Autoridades chinesas classificaram o encontro como um “progresso substancial”, enquanto os EUA celebraram uma “redefinição total” das relações econômicas. A trégua é vista por analistas como um sinal positivo para os mercados e a economia global, embora ainda haja incertezas sobre os próximos passos.

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