Uso das faixas reversíveis do Distrito Federal é tema de pesquisa científica

raphael souza gerente de análises de sinistros de trânsito do der

A satisfação dos motoristas com o uso, a segurança e a eficácia das faixas reversíveis do Distrito Federal é tema de pesquisa científica da Universidade de Brasília (UnB), com apoio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). A reversão altera o sentido de vias para dar mais fluidez ao trânsito em horários de pico e, atualmente, é executada em cinco pontos do Quadradinho. Para participar, basta preencher o formulário.

O levantamento online compõe o Programa de Pós-Graduação em Transportes da UnB e conta com 31 questionamentos. O tempo estimado de participação é de 3 a 5 minutos. As respostas são tratadas com sigilo e destinadas exclusivamente para fins acadêmicos, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

“O objetivo é entender, com o olhar do usuário, onde deveria ter outras faixas de reversão, se o horário das que já existem funciona, se ele se sente seguro, se gostaria de ter alguma com níveis de automação e se confiaria nesse tipo de operação, que não tem intervenção humana, para onde vai quando utiliza essas vias, se usa mais de uma, se a sinalização é suficiente, entre outros pontos”, explica o gerente de Análises de Sinistros de Trânsito do DER-DF, Raphael Souza.

Das cinco vias do DF com faixas reversíveis nos horários de maior fluxo de veículos, quatro são responsabilidade do DER-DF: via Estrutural (DF-095); DF-001 até DF-075, no trecho entre o Riacho Fundo e as regiões de Riacho Fundo II e Samambaia; BR-070 até o KM 6, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF); e Barragem do Paranoá. Destas, as três primeiras operam nos períodos matutino e vespertino, enquanto a última funciona apenas no vespertino. O Departamento de Trânsito (Detran-DF) regula a inversão feita na Ponte Honestino Guimarães, à tarde.

Souza destaca que os cidadãos que nunca usaram uma faixa reversível ou que usam raramente também são convidados a responder o levantamento. “É a oportunidade de as pessoas dizerem onde gostariam que tivesse uma, porque perceberam que pode ajudar na fluidez do trânsito”, salienta. “Os resultados vão permitir que possamos pensar em quais seriam as possíveis soluções ou medidas para corrigir falhas, aumentar a satisfação dos usuários ou trazer níveis de automação para o DF. Teremos informações que, de certa maneira, são inéditas, porque não houve em outro momento pesquisas relacionadas a entender a satisfação da pessoa ao utilizar um serviço que o GDF oferece no trânsito.”
Para chegar ao maior número de cidadãos possível, foram distribuídos flyers sobre a iniciativa, com um QR Code de acesso ao formulário. A realização da pesquisa faz parte das ações do Maio Amarelo, que neste ano tem como tema Desacelere. Seu bem maior é a vida, e seguirá até junho.

De modo paralelo, também está em andamento um estudo nacional sobre a gestão das faixas reversíveis com os órgãos responsáveis em todo o Brasil, para avaliar questões de planejamento, operação e monitoramento. O questionário foi enviado por e-mail e outros canais digitais para os gestores.

Com informações Agência Brasília

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