No ranking de subitens com maior impacto individual sobre o IPC-DI de abril figuraram o tomate (16,14%), tarifa de eletricidade residencial (1,10%), café em pó (6,50%), vasodilatador para pressão arterial (4,46%) e batata-inglesa (16,18%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) saiu de uma alta de 0,44% em março para uma elevação de 0,52% em abril.
“No IPC (Índice de Preços ao Consumidor), apesar de alimentação ainda gerar pressão, o grupo com maior impacto foi Saúde e Cuidados Pessoais com os reajustes de medicamentos que foram autorizados a partir de abril deste ano”, destacou Matheus Dias, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais altas: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,56% em março para 1,41% em abril), Educação, Leitura e Recreação (de -1,21% para -0,36%), Despesas Diversas (de 0,32% para 0,88%) e Vestuário (de -0,01% para 0,36%).
Por outro lado, as taxas foram mais brandas nos grupos Alimentação (de 1,19% para 0,72%), Transportes (de 0,41% para 0,10%), Comunicação (de 0,32% para 0,03%) e Habitação (de 0,52% para 0,48%).
O núcleo do IPC-DI teve alta de 0,48% em abril, após um aumento de 0,46% em março. Dos 85 itens componentes do IPC, 46 foram excluídos do cálculo do núcleo. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumentos de preços, passou de 62,58% em março para 66,13% em abril.
Estadão Conteúdo