O mediador israelense para os reféns, Gal Hirsch, afirmou nesta quarta-feira que o número de pessoas ainda vivas e mantidas em cativeiro em Gaza após o sequestro durante o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 continua sem alterações, desmentindo declarações de Donald Trump.
“Atualmente, 59 reféns estão retidos pela organização terrorista Hamas. Vinte e quatro deles estão na lista de reféns vivos. Trinta e cinco estão na lista de reféns cuja morte foi confirmada oficialmente”, escreveu na rede social X.
Na terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que havia três mortes a mais entre os reféns em cativeiro e indicou que apenas 21 continuavam vivos.
“Queremos tentar salvar o maior número possível de reféns. É uma situação terrível”, acrescentou.
As declarações divergiam do balanço anunciado pelo Exército israelense, segundo o qual, das 251 pessoas sequestradas em 7 de outubro, 58 continuam retidas em Gaza e, entre elas, 34 estão mortas.
O Hamas também retém o corpo de um soldado israelense morto durante uma guerra anterior em Gaza, em 2014.
Donald Trump, que visitará a Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos de 13 a 16 de maio, exigiu diversas vezes a libertação dos reféns.
O ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 causou a morte de 1.218 pessoas do lado israelense, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.
As represálias militares israelenses causaram pelo menos 52.615 mortes em Gaza, a maioria de civis, segundo números do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
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