Ocupação de UTIs em SC gera alerta na Alesc

Na sessão de terça-feira (6) da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), o alto índice de ocupação dos leitos de UTI no estado, que chegou a 91,1%, gerou preocupação entre os representantes do PT e do PSD. A principal inquietação é o fato de que o pico das doenças respiratórias ainda não foi alcançado, o que pode agravar a situação nos próximos dias.

Neodi Saretta, um dos parlamentares que levantou a questão, informou que apenas 128 leitos estão disponíveis no estado, sendo 38 para adultos, 47 para crianças e 43 para recém-nascidos. Ele também destacou o aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 755 registros em abril, dos quais 150 exigiram cuidados intensivos.

Mário Motta (PSD) apoiou a preocupação de Saretta, mencionando uma conversa com o secretário estadual da Saúde, Diogo Silva, que revelou dificuldades na contratação de leitos na rede privada e filantrópica. Motta aproveitou a ocasião para pedir apoio a uma campanha para construir casas de acolhimento para acompanhantes de pacientes em tratamento fora de seus domicílios. Ele compartilhou a experiência de Gasparino Rodrigues, fundador da Associação Amigos da Saúde, que percebeu a dificuldade de acompanhantes durante o tratamento de sua esposa em Florianópolis.

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