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Segundo informações apuradas hoje pelo Blog do BG, após reportagem publicada nesta terça-feira (6) pela Tribuna do Norte, uma das empresas contratadas pelo Estado possui tornozeleiras eletrônicas em estoque, prontas para instalação. No entanto, essas unidades não estão sendo utilizadas por decisão do diretor do Centro de Monitoramento Eletrônico (CEME), Deivid Matuzalem, responsável direto pela execução do contrato. Atualmente, cerca de 3 mil presos são monitorados eletronicamente no Estado.
Porém, cerca de 300 detentos seguem completamente fora do radar do Estado, livres para circular sem qualquer vigilância eletrônica.
As informações da matéria divergem do que diz a Seap, que afirma que os serviços “permanecem ativos” e que há um esforço em curso para normalizar o sistema de monitoramento dos presos. A secretaria fala em ampliação da capacidade e na instalação de 700 novos dispositivos, mas ignora o essencial: há presos soltos sem monitoramento porque o Estado decidiu, deliberadamente, não instalar os equipamentos disponíveis.
Se existem dispositivos prontos para serem instalados, com empresas aptas e com o material em estoque, por que o governo não contrata o serviço, se há 300 presos no regime semiaberto sem monitoramento? Por que o diretor e o gestor do contrato não estão atuando?
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