CONSTANÇA REZENDE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)
A Polícia Federal em Minas Gerais deflagrou operação, nesta terça-feira (6), contra um grupo suspeito de fraudar benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em Minas Gerais, com um prejuízo aos cofres públicos estimado em R$ 11 milhões.
De acordo com as investigações, o grupo criava pessoas fictícias, falsificando certidões de nascimento, documentos de identidade e comprovantes de residência.
O órgão identificou que dez idosos se passaram por 40 pessoas fictícias, e os fraudadores receberam valores indevidos por quase 20 anos.
Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Criminal da Justiça Federal de Belo Horizonte, na capital e nos municípios de Contagem e Betim.
Segundo a PF, a operação ainda evitou um prejuízo adicional superior a R$ 5,2 milhões aos cofres públicos. Os membros do grupo poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa.
A operação, que recebeu o nome de Egrégora, foi realizada em conjunto com a coordenação-geral de inteligência da Previdência Social do Ministério da Previdência Social.
A ação não é um desdobramento da operação Sem Desconto, que mirou em descontos não autorizados em benefícios e em pagamentos feitos a empresas e familiares de servidores que atuaram na cúpula do INSS.