O melasma é uma condição crônica de hiperpigmentação caracterizada por manchas escuras na pele, geralmente no rosto, e que afeta principalmente mulheres. Já se sabe que a exposição ao sol é um fator que agrava significativamente o quadro, mas o que muita gente ainda ignora é o impacto negativo do calor, mesmo aquele que não vem diretamente da luz solar.
Segundo especialistas da área da dermatologia, fontes de calor como o secador de cabelo, o ferro de passar roupa e até o vapor quente liberado durante o cozimento de alimentos podem intensificar as manchas.
Isso acontece porque o calor estimula as células chamadas melanócitos, responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele. Esse estímulo térmico, mesmo sem exposição direta aos raios UV, pode desencadear inflamações e levar ao escurecimento progressivo das áreas afetadas.
Como evitar o agravamento do melasma
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A orientação para evitar agravar a condição é adotar algumas mudanças simples no dia a dia, como evitar direcionar o secador quente para o rosto, cozinhar com as panelas tampadas para reduzir o contato com o vapor quente ou usar um pano úmido ao passar roupas, para ajudar a proteger a pele da radiação térmica.
Além disso, apostar em protetores solares com cor, que oferecem barreira contra a luz visível, brumas refrescantes ou sprays de água termal que também ajudam a resfriar a pele e prevenir o agravamento das manchas.
Tratamentos e acompanhamento médico
Apesar de não ter uma cura definitiva, o melasma pode ser controlado com acompanhamento médico. Algumas das formas de tratamento são os cremes com ativos clareadores, como ácido tranexâmico e niacinamida, peelings químicos e até suplementos antioxidantes. A recomendação é buscar um dermatologista que oriente o tratamento adequado.
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