A Seleção Brasileira continua sem rumo — e a sucessão de nomes, vetos e bastidores só reforça a bagunça que virou a gestão de Ednaldo Rodrigues na CBF. A mais nova bomba foi publicada pelo colunista Lauro Jardim, do Jornal O Globo: Neymar vetou Jorge Jesus como técnico da Seleção, em uma conversa dura entre seu pai e o presidente da CBF. Segundo a nota, a ordem foi direta e Jesus, que já esteve no topo da lista, agora foi lançado ao fim da fila.
Mas essa nem é a única reviravolta. A mesma nota revela que Carlo Ancelotti, até então descartado, voltou ao radar da CBF. E as exigências do técnico italiano não são modestas: salário de R$ 4 milhões por mês, bônus de € 5 milhões em caso de título da Copa de 2026, e até um jatinho fretado para ir à Europa quando quiser. O pré-contrato previa que Ancelotti comandaria o Brasil por 14 meses, até o fim do Mundial.
Tudo isso reforça uma constatação óbvia: a CBF segue batendo cabeça e não sabe o que quer. Na semana passada, o nome da vez era Abel Ferreira, do Palmeiras, tido como certo nos corredores da confederação. Já havia até sinal verde de Leila Pereira e um acordo para que Abel acumulasse as funções de técnico da Seleção e do clube paulista até o fim do Mundial de Clubes, que será disputado em junho.
Agora, com a volta de Ancelotti à pauta e o veto de Neymar a Jesus, a imprensa também entra no jogo de confusão — tentando acompanhar as ideias desconexas que circulam na cúpula da entidade. A pergunta que fica é: quem, afinal, vai assumir a Seleção Brasileira? E até quando o futebol brasileiro será refém da indecisão e do improviso?