Em visita à região Sul de Santa Catarina, o deputado estadual Marcos da Rosa (União Brasil) concedeu entrevista à Rádio Cidade em Dia, abordando temas como a importância das comunidades terapêuticas, investimentos na região e perspectivas políticas para as próximas eleições.
Natural de Laguna, mas com base política em Blumenau, onde foi vereador por três mandatos e prefeito em exercício, Marcos da Rosa também é pastor da Assembleia de Deus. Durante a entrevista, ele ressaltou o trabalho na área de prevenção e combate às drogas, mencionando a criação de uma frente parlamentar de apoio às comunidades terapêuticas.
“As comunidades terapêuticas são hoje um dos únicos meios que realmente conseguem reintegrar essas pessoas à sociedade, realizando tanto o processo de desintoxicação quanto a profissionalização, devolvendo-as à família e à comunidade”, afirmou o deputado.
Marcos da Rosa criticou a postura do governo federal em relação às comunidades terapêuticas, defendendo a autonomia dessas entidades, que, segundo ele, sobrevivem principalmente de doações. Ele também lamentou a dificuldade enfrentada por algumas comunidades em relação aos órgãos fiscalizadores. “O agente público, ao invés de ajudar as comunidades terapêuticas a promover meios para facilitar sua operação, acaba dificultando. E eu pergunto: para onde irão essas pessoas que estão lá?”, questionou.
Durante a entrevista, o deputado anunciou a destinação de mais de R$ 10 milhões em recursos para a região Sul, incluindo R$ 1,8 milhão para Laguna. “É difícil ter uma cidade aqui da região à qual eu não tenha destinado recursos, e isso que estou há apenas dois anos e três meses como deputado estadual”, destacou.
Sobre as eleições de 2026, Marcos da Rosa expressou o desejo de ver a direita unida em Santa Catarina, defendendo a reeleição do governador Jorginho Mello e a candidatura de João Rodrigues ao Senado. Em nível federal, caso o ex-presidente Bolsonaro não possa concorrer, ele sugeriu nomes como Tarcísio de Freitas, Romeu Zema e Ronaldo Caiado como possíveis alternativas.
“Acredito que em 2026 teremos uma oportunidade de mudar a rota, da esquerda para a direita”, afirmou o deputado.
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