Em um país onde a paixão pelo futebol é quase uma religião, a simples ideia de mudar a cor da camisa da seleção brasileira causou um verdadeiro terremoto político. A tradicional “amarelinha”, símbolo de cinco Copas do Mundo e incontáveis emoções, estaria prestes a ser substituída por uma versão… vermelha?
A notícia caiu como um gol contra nos acréscimos. Para alguns, a camisa vermelha seria uma afronta, uma tentativa de pintar de ideologia o que sempre foi paixão nacional. Para outros, uma oportunidade de resgatar o orgulho de torcer pelo Brasil sem parecer estar em um comício.
A charge retrata essa confusão: de um lado, torcedores segurando a camisa vermelha com orgulho revolucionário; do outro, defensores da tradição, agarrados à amarela como se fosse a última esperança de um pênalti bem cobrado.
No meio disso tudo, a CBF tenta driblar a polêmica, afirmando que não há planos oficiais para a nova camisa. Mas, como em todo bom jogo, o que vale é a emoção da torcida.
Afinal, seja de vermelho, amarelo ou azul, o importante é torcer pelo Brasil com o coração. E, claro, evitar o impedimento da alegria!