

Rodrigo Morgado, chefe que tomou Jeep de funcionária, foi preso por porte de arma ilegal – Foto: Divulgação/rodrigomorgad0/𝑅𝑜𝒹𝓇𝒾𝑔𝑜 𝑀𝑜𝓇𝑔𝒶𝒹𝑜/Instagram/ND
O empresário Rodrigo Morgado foi preso em flagrante por porte de arma ilegal na terça-feira (29). Ele era alvo de um mandado de busca e apreensão da Polícia Federal, em uma operação contra o tráfico internacional de drogas.
Rodrigo ficou reconhecido após sortear um Jeep em sua empresa e, dias depois, tomar o veículo da funcionária sorteada. A auxiliar de contabilidade Larissa Amaral da Silva, de 25 anos, relatou que teve que arcar com R$ 10 mil em reparos no veículo e, em seguida, foi demitida.
Quem é Rodrigo Morgado, empresário preso pela PF
O empresário era alvo da operação Narco Vela, que visa desarticular uma organização criminosa que traficava drogas para a África e Europa. Ao todo, a ação da PF já prendeu 24 pessoas.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em diversos endereços ligados a Rodrigo, em Santos, Bertioga e São Paulo. As imagens mostram uma mansão de luxo do empresário, em um condomínio na capital paulista.

Ferrari e Lamborghini foram apreendidas em endereços ligados a Rodrigo Morgado – Foto: Divulgação/PF
Em outro endereço em São Paulo, os agentes da PF apreenderam veículos de luxo do empresário. A reportagem do ND Mais tentou contato com Rodrigo, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.
VÍDEO: PF faz busca e apreensão em mansão de luxo de empresário
Mansão de luxo do chefe que tomou Jeep de funcionária é alvo de busca e apreensão da PF – Vídeo: Divulgação/ND
Relembre o caso do chefe que tomou Jeep de funcionária
A auxiliar de contabilidade Larissa Amaral da Silva, de 25 anos, afirmou ter sido vítima de uma situação abusiva envolvendo a empresa onde trabalhava, em Santos, São Paulo.
Após ganhar um Jeep Compass em um sorteio no dia 13 de dezembro, ela teve que arcar com a manutenção do veículo, foi demitida e teve o carro tomado pela empresa. Ela relata que tentou resolver a situação de forma amigável, mas sem sucesso, e que agora busca reparação na Justiça.
Em nota, a Quadri Contabilidade alegou que Larissa aceitou participar do sorteio e concordou com todas as regras, entre elas: permanecer empregada por 12 meses, atingir metas trimestrais – incluindo campanhas beneficentes – e arcar com os custos do carro durante esse período.
A transferência do veículo, segundo a empresa, estava prevista apenas para dezembro de 2025. Ainda conforme a empresa, Larissa teria descumprido cláusulas do regulamento ao alugar o carro para terceiros.