Centro de Orientação Médico-psicopedagógica completa 55 anos

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O Centro de Orientação Médico-psicopedagógica (Compp) celebra, nesta quarta-feira (23), seus 55 anos como referência em saúde mental infantil no Distrito Federal. Criada em 1969, a unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) oferece atendimento ambulatorial com diversos profissionais, voltado a crianças de até 11 anos completos. O intuito é oferecer orientação médica, psicológica, pedagógica e social.

A comemoração desta manhã reuniu servidores, pacientes e familiares. Uma das presentes, a diretora da Atenção Secundária à Saúde da Região Central, Pollyana Mertens, destacou a relevância do centro à Rede de Atenção Psicossocial do DF ao longo dos anos. “Nosso cuidado com a saúde mental começou no Compp. Daqui saíram outras unidades, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e o que temos na Atenção Primária sobre cuidados a transtornos psíquicos”.

Na programação, apresentações musicais da banda do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e da “SUSBand” – grupo formado por servidores da SES-DF – animaram os convidados. Também houve contação de histórias e a presença do “Clube Dachshunds de Brasília”, cujos cães fizeram a alegria da criançada.

O papel da saúde mental

O Compp presta assistência a crianças com transtornos mentais leves e moderados de todo o DF. Esse trabalho ocorre em parceria ao Adolescentro: a unidade recebe aquelas que atingiram a idade de 12 anos, dando continuidade ao serviço. “Aqui (no Compp) atuamos com equipes multiprofissionais que, por sua vez, realizam atendimentos individuais e em grupos, atividades de matriciamento, de busca ativa por pacientes e trabalhos com a comunidade”, elencou a gerente do Compp, Simone Schwartz.

Dos 55 anos de operação do centro, a assistente social Dulcilene Medeiros, ou “tia Dulce”, pôde acompanhar 34 como servidora da unidade. “O Compp se confunde com a história de Brasília: a capital tinha apenas 8 anos de idade quando o centro foi fundado. De lá para cá, houve mudanças tanto em relação à quantidade quanto à gravidade dos casos, mas sempre nos adaptamos”, revelou.

Para a servidora, o atendimento às crianças significa, antes de tudo, um cuidado destinado ao próprio funcionamento familiar. “Muitas famílias sofrem no contexto social que vivemos. Algumas são de baixa renda, com muitas demandas e questões emocionais e comportamentais. Tudo isso afeta diretamente a criança”, explicou. “E uma criança sem a saúde mental equilibrada não vai ter bom rendimento escolar, não vai conseguir aprender, afetando a sua vida como um todo”, completou.

*Com informações da Agência Brasília

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