

Emprestado até o fim da Série D, o lateral-direito do São Raimundo, Luã Niger fez sua estreia pela Tuna Luso no último domingo (27), entrando no segundo tempo da vitória por 4 a 2 sobre o Trem-AP, em Belém.
Em entrevista à FolhaBV, o jogador falou sobre a ansiedade pela estreia. Ele entrou no segundo tempo, com o time buscando a virada e ajudou a equipe na vitória que colocou a Tuna na liderança do Grupo A1.
“Foi uma experiência única. Eu estava ansioso pela estreia, mas tudo tem seu tempo, e foi muito especial poder vestir essa camisa tão pesada com o apoio da torcida em casa”, disse Luã sobre a ansiedade pela estreia.
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Processo de adaptação
Luã ainda está em fase de adaptação ao novo clube e ao ritmo da Série D, vindo de uma temporada no Campeonato Roraimense. Ele explica que, apesar do bom desempenho na estreia, esse processo é constante, e conta com o apoio da comissão técnica e dos companheiros para evoluir dentro de campo.
“A adaptação tá sendo a melhor forma possível. A comissão conversa bastante comigo, vou me entrosando com o grupo aos poucos. Ainda estou com duas semanas aqui, mas tem sido um processo importante”, contou.
Segundo o lateral, o estilo de jogo da Série D é bem diferente do estadual: enquanto o Campeonato Roraimense é um jogo mais correria, a competição nacional tem um ritmo mais técnico e cadenciado, o que exige uma leitura mais estratégica dentro de campo.


O apoio da família
Muito ligado à família, Luã sempre destaca a importância dos seus familiares no seu crescimento profissional. Eles costumam acompanhá-lo em todos os jogos, mas, desta vez, não puderam estar presentes em Belém. Ainda assim, estiveram com ele de coração e acompanhando tudo à distância.
“Infelizmente eles não conseguiram vir agora, mas espero que logo, logo eles estejam aqui comigo. Eles conseguiram acompanhar a estrei por meio de alguns sites e ficaram muito felizes pela minha estreia”, contou o atleta.

Busca pelo espaço no elenco
Sobre a disputa pela titularidade, Luã mantém os pés no chão. Ele fala em “briga sadia” pela posição e valoriza a parceria com os outros atletas da posição. “Converso bastante com o outro lateral. Não é sobre ego, e sim sobre ajudar o time. Claro que eu trabalho todos os dias pra conquistar meu espaço”, disse o jogador.

Expectativa por reencontro em casa
Agora, o lateral vive a expectativa de enfrentar o Grêmio Atlético Sampaio (GAS), clube de Roraima, em Boa Vista. O jogo será ainda mais especial por acontecer em sua cidade natal, no estádio Canarinho, com presença da família e amigos nas arquibancadas.
“Vai ser um momento muito importante, minha família vai estar lá. Estou trabalhando para ser relacionado e jogar diante da minha torcida”, afirmou.
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