Após cerca de 12 horas de apagão, cidades em diversas partes da Europa começaram a restabelecer o fornecimento de energia elétrica no fim da tarde desta segunda-feira (28). Apesar da retomada gradual, a normalização total ainda está distante: muitas localidades seguem enfrentando a escassez de água potável e a interrupção da rede de internet, agravando a situação da população.
O blecaute afetou milhões de pessoas e paralisou serviços essenciais. Supermercados, postos de combustíveis e caixas eletrônicos ficaram inacessíveis durante todo o período, causando longas filas assim que alguns estabelecimentos começaram a reabrir. Muitos comerciantes relatam o esgotamento de produtos como pilhas, lanternas e rádios, especialmente após a recente divulgação de informativos públicos que recomendavam a preparação de kits de emergência.
“A cidade ficou um caos. Assim que o abastecimento foi retomado em alguns pontos, as filas eram enormes”, relatou Jose Nadir Araujo, morador de Braga, cidade em Portugal. “As pessoas estavam tentando garantir o básico: água, alimentos não perecíveis e meios de comunicação alternativos e foram liberadas do trabalhos em fábricas”. O país ficou totalmente sem energia elétrica.
Saúde e hospitais
Hospitais também sofreram impactos severos. Devido à falta de energia e à dificuldade de operar equipamentos essenciais, diversas cirurgias precisaram ser adiadas. Embora geradores de emergência tenham mantido algumas áreas críticas em funcionamento, o estresse nos sistemas de saúde foi evidente.
Evitar o desperdício
Autoridades locais seguem orientando a população a racionar água e a se preparar para eventuais instabilidades no fornecimento de energia nas próximas horas. Equipes de manutenção trabalham para restabelecer completamente os serviços afetados, mas ainda não há uma previsão oficial para o retorno da normalidade em todas as regiões.
Especialistas alertam que o episódio serve como um novo sinal da necessidade de preparação para emergências, num contexto em que as infraestruturas essenciais se mostram cada vez mais vulneráveis.
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