
É a segunda universidade pública do estado de São Paulo a aprovar esse tipo de política inclusiva. Campus da UFSCar em São Carlos 2020
Gabrielle Chagas/G1
A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) aprovou, nesta sexta-feira (25), a política de cotas para pessoas trans e travestis nos cursos de graduação. É a segunda universidade pública do estado de São Paulo a aprovar esse tipo de cota. A Unicamp foi a primeira no início deste mês.
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A UFSCar tem processo seletivo feito através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
A universidade informou que terá uma vaga a mais reservada para trans e travestis em cada um dos 66 cursos de graduação presenciais, mas ainda não foram divulgados detalhes de como será o processo e a partir de quando será implantado.
Atualmente, a UFSCar tem mais de 12 mil alunos em quatro campi: São Carlos, Sorocaba, Araras e Buri.
Aprovação pelo Consuni
A aprovação já tinha ocorrido por unanimidade no Conselho de Graduação (CoG) e seguiu para o Conselho Universitário (Consuni). A votação aconteceu no Anfiteatro da Reitoria e a aprovação aconteceu por aclamação, que é quando os votantes se manifestam por meio de aplausos ou gritos.
A política é fruto de um processo coletivo e comprometido, elaborado pelo Coletivo de pessoas trans e travestis da UFSCar (GT Cotas Trans), iniciativa do GT Transformar, da Saae e da ProGrad — com base em estudos, escuta e diálogo com outras universidades.
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Inclusão
A UFSCar foi uma das primeiras universidades do país a reservar vagas para grupos específicos, como estudantes de escolas públicas e autodeclarados pretos, pardos e indígenas.
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