“Um dos cenários seria abandonar territórios. É injusto, mas para a paz, uma paz temporária, talvez seja uma solução temporária”, disse o ex-campeão mundial dos pesos pesados, em uma entrevista em inglês.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, que já foi criticado pelo prefeito de Kiev, pode ser obrigado a aceitar “uma solução dolorosa” para o país, com o objetivo de interromper os combates.
Contudo, a Ucrânia “nunca aceitará uma ocupação” do país por parte da Rússia, insistiu o ex-boxeador, um dia depois dos ataques russos contra Kiev que deixaram 12 mortos, segundo as autoridades locais.
As negociações iniciadas pelo presidente americano, Donald Trump, estão paralisadas, mais de 100 dias após o seu retorno à Casa Branca, em particular no que diz respeito às possíveis concessões territoriais, após três anos de conflito, e ao futuro da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.
Donald Trump afirmou esta semana que estava “muito perto” de um acordo com a Rússia e responsabilizou o presidente ucraniano pelo bloqueio das negociações.
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