É impressionante como o fracasso subiu à cabeça de Dorival Júnior

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Depois de ouvir um segundo “não” de Tite, o Corinthians agiu rápido e abriu negociação com Dorival Júnior, recém-saído da Seleção Brasileira. Mas a conversa travou. Motivo: dinheiro. O técnico quer ganhar R$ 2,5 milhões por mês — um milhão a mais do que o clube está disposto a pagar.

Dorival acha que sua passagem pela Seleção o elevou a outro patamar. E, de fato, elevou — só que para baixo. O fracasso no comando da Seleção foi retumbante, e não deixou saudade. Se é verdade que ele passou a ganhar mais como funcionário da CBF, também é verdade que perdeu relevância como treinador.

É um erro acreditar que o salário da Seleção cria um novo piso para os clubes. Não cria. Se assim fosse, Fernando Diniz estaria sendo disputado a tapas no mercado. Mas depois de dar vexame na Seleção e de ser demitido também pelo Cruzeiro, ninguém mais o procurou.

Dorival, ao que parece, quer ser remunerado como técnico de elite. O problema é que seu desempenho recente é de segunda divisão. E o futebol, por mais romântico que às vezes pareça, ainda é um negócio de resultado.

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