Sem pedir licença, puxaram até a perna do Seu José no INSS

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Imagine só: um aposentado caminha com seu andador ao lado de um sujeito de terno e cartola, que lembra mais um banqueiro do século passado do que um servidor público. O engravatado vira-se para ele e solta: “Vamos pegar uma fatia do seu benefício.” Seu José, sem entender nada, retruca: “Eu não autorizei isso!” E o cartola, com um sorriso cínico, dispara: “Quem tá pedindo autorização?”

Essa cena é o retrato bem-humorado das fraudes no INSS que andaram pipocando nos últimos tempos. De golpistas que se passam por servidores para “ajudar” com a prova de vida, até quadrilhas que mantêm benefícios ativos de gente que já morreu, vale tudo nessa farra. Em um dos esquemas, criminosos até enviavam boletos falsos para idosos, cobrando por serviços que nunca existiram.

Enquanto isso, Seu José só queria receber seu dinheiro em paz — sem “fatia”, sem susto, e, principalmente, sem o cartola puxando seu tapete (ou sua bengala).

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