Segundo o porta-voz, as sanções são “coercitivas, ilegais e contraditórias com a alegação dos EUA de estarem abertos ao diálogo”, mostrando “a ausência de boa fé e seriedade por parte de Washington”. Ele destacou que o uso de sanções como “instrumento de intimidação e pressão política” viola a Carta da Organização das Nações Unidas (ONU) e o direito internacional, além de prejudicar o comércio global e os direitos das populações afetadas.
Baghaei ainda afirmou, de acordo com a nota iraniana, que tais medidas representam “graves violações dos direitos humanos básicos”, incluindo o direito ao desenvolvimento, e podem ser consideradas “crimes contra a humanidade”. O governo iraniano exige que os EUA sejam responsabilizados por essas ações, que descreveu como “ilegítimas, arbitrárias e criminosas”.
Na véspera, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou sanções contra um empresário e uma rede de empresas, sob acusação de exportar milhões de dólares em gás liquefeito de petróleo (GLP) e petróleo bruto, recursos que, segundo Washington, ajudam a financiar o programa nuclear e atividades “desestabilizadoras” do Irã.