
Waldemar D’Ambrosio Filho e Priscilla Pagano decidiram se separar do grupo com quem viajavam para ir ao Vaticano. Eles relatam mudança no movimento da cidade após notícia da morte. Papa Francisco dá a bênção para fiéis no final da missa de Páscoa presidida pelo Cardeal Angelo Comastri na Praça de São Pedro, no Vaticano, no domingo, 20 de abril de 2025.
Andrew Medichini/AP
Um casal de Piracicaba, no interior de São Paulo, descreveu momentos de emoção ao presenciarem a última bênção do papa Francisco no Vaticano, no domingo de Páscoa, horas antes de sua morte.
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Waldemar D’Ambrosio Filho e Priscilla Garcia Pagano estavam em uma viagem em grupo à Itália e, neste domingo (20), tinham a opção de ir para Capri com o grupo, mas decidiram ir ao Vaticano.
O objetivo era receber a bênção do papa, embora não houve confirmação de que ele aparecesse para a celebração.
“Os guias não tinham essa informação precisa, se o papa iria fazer a bênção. E acreditamos que, realmente, fomos abençoados na decisão de receber a última bênção do papa Francisco. Foi muito emocionante”, recorda Waldemar.
“Todos lá, a energia, foi bonito. Porque todos foram lá mais por conta dele, eu acredito. Porque todos queriam, todos falavam: “será que ele vai aparecer ou não?'”, conta Priscilla.
Casal do interior de São Paulo presencia última bênção do papa Francisco
Reprodução
‘Esforço sobre-humano’
Waldemar, que é médico, diz que percebeu o quanto Francisco estava abatido pelo quadro de saúde.
“O que eu percebi ontem, como médico, é que ele estava muito fraco na benção, na apresentação. Realmente, ele estava com um esforço sobre-humano. Realmente, ele estava cumprindo a última missão do Vigário de Cristo na Terra”.
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Casal pensou que notícia era falsa
Priscilla revela que, inicialmente, não acreditou na notícia sobre a morte.
“Eu achei que era fake [a notícia]. Nós estávamos no ônibus quando deram a notícia. Nós estávamos descendo o ônibus num passeio, no centro da cidade. O motorista, que é italiano, já foi pegar o celular para ver se era verdade ou não. Ele ficou em choque”, relembra.
A partir dali, eles afirmam que perceberam mudanças na cidade.
“A cidade ficou mais calma. Menos barulhenta, menos agitação. É isso que nós percebemos. Infelizmente, a vida tem que continuar. E eu espero que o novo papa siga o mesmo caminho do papa Francisco”, afirma Waldemar.
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