Marçal convida Boulos e Nunes para sabatina nas redes sociais, e candidato do PSOL aceita


Campanha de Ricardo Nunes disse ao g1 que não vai comentar o tema. Boulos respondendo Marçal pela rede social.
Reprodução/ Instagram
Pablo Marçal (PRTB), que ficou fora do 2º turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo, convidou Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) para uma sabatina em suas redes sociais. Boulos respondeu o ex-coach pelo Instagram, afirmando que aceita o desafio.
“Fala São Paulo, eu tenho um desafio aqui. O desafio é o seguinte: sabatinar Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, eu quero saber se você concorda com isso. Eu chamo sem gracinha, sem diferenciação para fazer perguntas contundentes, falar aquilo que o povo quer falar e não aquilo que é combinado. Eu me proponho fazer isso”, afirmou Marçal no vídeo.
Boulos respondeu Marçal na própria publicação: “Topa, nunca fugi de dialogar com ninguém. Será que o Ricardo Nunes topa? Ou vai fugir?”
A campanha de Ricardo Nunes disse ao g1 que não vai comentar o tema.
Marçal ficou em terceiro lugar no primeiro turno. Ele chegou a condicionar seu apoio a Nunes, se o candidato do MDB incorporasse propostas dele, mas o apoio não foi para frente. Ele terminou a disputa com 1.179.274 de votos (28,14%), atrás de Nunes, que teve 1.801.139 de votos (29,48%), que teve e de Boulos, com 1.776.127 de votos (29,07%).
Após a derrota, o empresário voltou para as redes sociais e tem publicado vídeos em palestras e fazendo desafios esportivos.
Durante a campanha, Marçal insultou adversários, chegou a ser expulso de um debate por descumprir regras e levou uma cadeirada de José Luiz Datena, candidato do PSDB. Ao final da disputa, disse que “amadureceu” e que teria um “comportamento completamente diferente numa próxima eleição”.
No dia 4 de outubro, às vésperas da votação, ele postou um laudo falso para acusar Boulos de ter usado drogas, o que o candidato do PSOL nega veementemente e que foi desmentido por peritos. Por causa desta publicação mentirosa, teve as redes sociais suspensas pela Justiça Eleitoral e pode até ficar inelegível.
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