O movimento libanês Hezbollah não permitirá que “ninguém desarme” seu arsenal, disse seu líder, Naim Qasem, nesta sexta-feira (18), enquanto os Estados Unidos pressionaram as autoridades libanesas para forçar o grupo pró-iraniano a entregar suas armas.
“Não permitiremos que ninguém desarme o Hezbollah ou desarme a resistência” contra Israel, declarou Qasem em um discurso transmitido por uma rede do grupo xiita.
O presidente libanês, Joseph Aoun, declarou esta semana que quer que 2025 seja o ano em que o Estado terá o “monopólio das armas”.
Qasem vive escondido e acontece a Hassan Nasrallah como líder do Hezbollah, após a morte do dirigente do movimento em um bombardeio israelense no final de setembro de 2024 nos subúrbios ao sul de Beirute, durante uma guerra entre Israel e o grupo Xiita.
Um acordo de cessar-fogo entrou em vigor em 27 de novembro, após dois meses de conflito aberto entre Israel e o Hezbollah, que ficou muito enfraquecido.
O protocolo estipulava que o Hezbollah deveria retirar suas forças ao norte do rio Litani, a cerca de 30 quilômetros da fronteira, e desmantelar qualquer infraestrutura militar restante na área.
O acordo também inclui a retirada das tropas israelenses do sul do Líbano. O exército, no entanto, manteve várias posições na área.