Gente, estou aqui tomando uma água de coco num quiosque de Copacabana após dar aquela peladada, quando minha amiga de Santa Teresa me apareceu com um babado daqueles sobre a Anitta.
Nesta última sexta-feira (18), a cantora apareceu nas redes sociais detonando os leilões de áreas verdes em Salvador para a iniciativa privada.
No vídeo, Anitta destacou que “usar o potencial construtivo de áreas verdes para erguer mais prédios não é a melhor escolha para a população”.
“Hoje eu vim aqui fazer um pedido às autoridades de Salvador, à Prefeitura e às autoridades, que respeitem as áreas verdes do Estado, da cidade e não promovam leilões sem que tenham todos os requisitos para que isso aconteça. Usar o potencial construtivo de áreas verdes para erguer mais prédios não é a melhor escolha para a população”, disse.
“É preciso respeitar os limites e cuidar da natureza, proteger as áreas verdes que a gente ainda tem no nosso país porque a gente sebe que a crise climática é real, é verdadeira, e a gente precisa cuidar das nossas áreas verdes, procurar preservar as áreas verdes, e não construir mais e mais. Agora é hora de cuidar do nosso ambiente. Um beijo para todos vocês e para essa cidade que eu amo tanto que é Salvador, que está sempre tão linda, que tem uma natureza tão maravilhosa e que merece ser preservada e cuidada”, prosseguiu.
Na segunda (14), a Justiça da Bahia acabou cancelando um leilão de um terreno no Morro do Ipiranga, localizado no bairro da Barra, que irá acontecer na terça (15).
A decisão do juiz Alex Schramm de Rocha, da 7ª Vara Cível e Agrária, acatou o pedido do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia (CAU-BA). A área verde de mais de 3.000 metros quadrados está no centro de uma disputa entre entidades da sociedade civil e o poder público.
Na ação judicial, o CAU-BA esclareceu que o terreno tem importância ambiental, paisagística e cultural. O órgão alerta também para riscos de erosão e deslizamentos no local.
O procurador-jurídico do CAU-BA, Fernando Valadares, explicou que a prefeitura não apresentou nenhum tipo de interesse público que justificasse o leilão e que faltou “lastro técnico em matéria de arquitetura e urbanismo”.