Valor do dólar fecha em queda nesta quarta (16), com possíveis negociações entre EUA e China

Valor do dólar fechou em queda nesta quarta-feira (16)

Valor do dólar fechou em queda nesta quarta-feira (16), com possibilidades de acordo entre as superpotências comerciais – Foto: Deny Campos/Arte/ND

O valor do dólar fechou o dia em queda nesta quarta-feira (16), conforme o Banco Central do Brasil. Pela manhã, a moeda norte-americana estava custando R$ 5,90. Na terça-feira (15), o fechamento ficou em R$ 5,89.

O dólar registrou queda nesta quarta-feira (16), acompanhando o movimento de desvalorização da moeda norte-americana nos mercados internacionais. O recuo ocorreu em meio aos temores dos investidores sobre os impactos da guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos, que tem pressionado a divisa americana frente a outras moedas globais.

Às 17h07 (horário de Brasília) desta quarta-feira (16), o dólar à vista operava em baixa de 0,43%, cotado a R$ 5,8657 na compra e na venda. Na B3 (Bolsa de Valores brasileira), o dólar para maio, atualmente mais líquido, caía 0,20% com 5.8780 pontos.

Confira o valor do dólar hoje

Dólar comercial

Usado em negociações internacionais e operações financeiras.

  • Compra: R$ 5,865
  • Venda: R$ 5,865

Dólar turismo

Voltado para viagens e compras no exterior, sua cotação inclui impostos e taxas.

  • Compra: R$ 5,919
  • Venda: R$ 6,099

O que fez o dólar cair?

A cautela no mercado financeiro reflete a preocupação com os efeitos das tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, cujas decisões voláteis têm abalado a confiança nas autoridades econômicas dos EUA. A moeda chegou a abrir o dia em alta, mas logo oscilou.

Nos últimos dias, essa instabilidade levou investidores a migrar para ativos mais seguros, como títulos do Tesouro americano, que registraram alta nos rendimentos, enquanto o dólar perdia força.

O fraco desempenho do dólar foi parcialmente compensado por expectativas de um possível acordo comercial entre Washington e Pequim. Segundo a Bloomberg News, a China estaria disposta a retomar as negociações, desde que os EUA demonstrem respeito nas tratativas.

Essa abertura surge em um momento crítico, após semanas de escalada no conflito. Em 2 de abril, Trump anunciou tarifas de 145% sobre produtos chineses, levando a China a retaliar com taxas de 125% sobre importações americanas. O impasse tem gerado alertas sobre riscos de inflação global e até mesmo recessão em economias dependentes do comércio entre as duas potências.

Enquanto o valor do dólar oscila, analistas destacam que qualquer avanço nas negociações poderia trazer alívio aos mercados. No entanto, a falta de sinais concretos de um acordo mantém os investidores em estado de alerta.

O dólar segue refém dessa guerra comercial. Enquanto isso, países com moedas mais estáveis e ativos de renda fixa continuam atraindo capital, deixando o dólar em segundo plano.

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