O Centro de Inovação de Criciúma (CRIO) sediou, nesta quarta-feira, o evento SC Mais Inovação, promovendo um encontro estratégico entre representantes dos setores civil, público e privado. A iniciativa teve como foco central o debate e o fomento da inovação como motor de desenvolvimento para a região sul do estado.
A pró-reitora da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Gisele Coelho Lopes, destacou em entrevista à Rádio Cidade em Dia, o papel fundamental da instituição como grande apoiadora do SC Mais Inovação. “Consolida a função de uma universidade que é prover a educação de excelência e também a ciência de excelência”.
Gisele Coelho Lopes ressaltou a significativa contribuição científica das instituições da Acafe. “Essa realidade nos convoca a nos aproximar do setor produtivo, para que possamos unir esforços e desenvolver novas tecnologias, para que possamos agregar valor àquilo que já é feito dentro das empresas que prestam serviços ou que desenvolvem novos produtos”.
A pró-reitora enfatizou a capacidade da universidade em transformar a matriz econômica. “O SC Mais Inovação vem para fazer essa aproximação, no sentido de entender o que as universidades estão fazendo”.
Gisele Coelho Lopes defendeu a colaboração sinérgica entre universidades, setor produtivo e governo. “Unindo esses esforços de uma forma mais sistêmica, vai fazer com que o estado de Santa Catarina continue crescendo, continue se desenvolvendo, continue gerando riqueza, que ele tem feito a partir da sua série histórica”.
Ao abordar a relevância do evento para o trabalho já realizado pela Unesc, Gisele Coelho Lopes considerou a iniciativa oportuna. “O estado próximo das iniciativas que são feitas no local fortalece o engajamento coletivo, porque uma instituição sozinha não consegue dar conta de todas as demandas da região”.
O coordenador-geral do SC Mais Inovação, Adriano Rodrigues, explicou o objetivo do programa. “Este é o objetivo do programa SC Mais Inovação. É um programa que reúne hubs de inovação. Nós dividimos o Estado, a pedido do governador, em 21 microrregiões, onde cada uma delas tem um agente de inovação e tem um olhar para o controle da inovação”.
Rodrigues enfatizou a importância de apresentar as possibilidades de acesso a recursos. “Os prefeitos precisam entender que inovação não é só mexer no celular, só mexer em encabeamento. Inovação, cada empresário pode fazer uma mudança, um pai de família pode inovar e mudar para melhor a sua vida”.
O coordenador também sublinhou o papel central das universidades. “As universidades são fundamentais nesse projeto, por isso que elas são os parceiros de primeira ordem. Elas conseguem trazer já algo que elas vivenciam. As construções, as conexões, as relações lá dentro acabam vindo para o projeto e está tudo pronto”. Ele acredita na convergência dos esforços. “A ideia aqui é pegar o que o setor produtivo faz de bom, o que as academias, as universidades fazem de bem, o que o setor público faz de bem e trabalhar isso. E aí a gente se transforma no que há de melhor”, finaliza.
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