Dois policiais estão entre os suspeitos presos. A polícia chegou aos suspeitos após um homem que teria sido extorquido pelo grupo denunciar a prática. Homem foi levado para a DEHS.
Foto: Alailson Santos/PC-AM
Cinco pessoas, incluindo dois policiais militares, foram presas suspeitas de integrarem uma milícia envolvida em sequestro e extorsão de traficantes em Manaus, durante a operação “Indecoris”, da Polícia Civil. A polícia chegou aos suspeitos após um homem que teria sido extorquido pelo grupo denunciar a prática.
De acordo com o delegado titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o crime foi praticado no dia 31 de março deste ano, no bairro Colônia Santo Antônio, Zona norte, quando um homem foi sequestrado e torturado pelo grupo, que passou a exigir drogas, armas e dinheiro. Ainda segundo a polícia, após ter deixado a criminalidade, o homem fez a denúncia.
“Tratava-se de um grupo criminoso armado e perigoso que estavam escolhendo alvos na nossa cidade, alvos esses pré-definidos e com envolvimento no tráfico de drogas, para fazer o popular ‘arrocho’. São vítimas que, em tese, não vão procurar a delegacia para fazer a denúncia, entretanto pegaram uma vítima que não faz mais parte do mundo do crime e teve a coragem de denunciar imediatamente ali para as patrulhas que estavam naquele momento, que efetuaram a prisão de dois”, disse o delegado.
Inicialmente, dois dos suspeitos foram presos, incluindo um dos policiais militares. O crime, que envolveu ameaças e transferências bancárias forçadas via PIX, foi registrado por câmeras de segurança. Assista ao vídeo abaixo.
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“Nesse momento que a DEHS toma conhecimento do caso e inicia as investigações e efetua a prisão de mais três pessoas envolvidas no caso, além de identificar mais um”, informou o delegado.
Segundo o delegado adjunto da DEHS, Daniel Antony, os policiais militares já estão a disposição da Justiça, a disposição da polícia judiciaria, e recolhidos no núcleo prisional.
“Os procedimentos administrativos estão sendo abertos para verificar se eles reúnem ou não condição de permanecer na instituição”, afirmou Antony.
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