O preço médio do litro do diesel S-10 nos postos de abastecimento no Brasil tiveram uma leve queda na semana de 6 a 12 de abril, período seguinte à redução do preço do combustível nas refinarias da Petrobras. Enquanto o preço para as distribuidoras recuou 4,6% a partir de 1º de abril, nos postos a queda foi de apenas 0,8%, na comparação com a semana anterior, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O preço médio do diesel S-10 ficou em R$ 6,33 no período, sendo que a região Norte registrou o maior preço médio, de R$ 6,52 o litro. Em Rio Branco, no Acre, foi encontrado o maior preço médio do diesel entre as capitais, a R$ 7,84 o litro.
Gasolina
Já a gasolina, que está há 270 dias sem reajuste pela Petrobras, teve leve alta de 0,2% na última semana, atingindo um preço médio no País de R$ 6,32 o litro. A região Norte também foi a que registrou maior valor médio, a R$ 6,68 o litro.
Entre as capitais, também a capital do Acre foi a campeã de preços, com o litro custando em média R$ 7,63.
GLP
O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), ou gás de cozinha, também sofreu uma ligeira queda, de 0,1% de uma semana para outra, custando em média R$ 107,39 o botijão de 13 quilos.
Em Boa Vista, Roraima, foi registrado o preço mais alto do produto, de R$ 137,17.
PPI
Os preços internos dos combustíveis prosseguem acima da paridade de importação (PPI), segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Na média, tanto a gasolina como o diesel estão com preços 4% acima do mercado internacional, mantendo as janelas de importação abertas.
Se levada em conta apenas as refinarias da Petrobras, responsáveis por 80% do mercado, os preços estão 5% maiores do que os externos, abrindo espaço para uma queda de R$ 0,18 no diesel e de R$ 0,15 na gasolina.
Na Refinaria de Mataripe, na Bahia, única refinaria privada relevante do País, o preço do diesel está apenas 1% mais caro do que no mercado internacional e a gasolina vendida aos distribuidores está 3% mais barata.
Mataripe reajusta seus preços semanalmente, enquanto a Petrobras não tem um prazo definido para reajustes.
Estadão Conteúdo