Roraima

Bandeira de Roraima no Centro Cívico de Boa Vista (Foto: Arquivo FolhaBV)

Minha terra tem riqueza,
Do solo à linguagem do povo.
O meu povo mastiga a paçoca feita pela luta dos meus ancestrais.
Entre o solo da minha terra, nasce buriti e floresce a mistura das falas.
No colo da minha terra, balança a diferença dos corpos.
A minha tribo e minha floresta são plurais.

No corpo do meu povo,
Tem tesouro de história,
Tem diamante no sorriso
E heranças nas narrativas.
O patrimônio da minha terra está no saber da exploração.

Tem o homem preto,
O branco,
O pardo,
O indígena
E o homem que constrói e destrói.

Tem a mulher preta,
A branca,
A parda,
A indígena
E as mulheres que são universais.

Quando o vento sopra na minha terra,
O caboclo gargalha no teatro,
O macuxi recita poesia,
O parente canta
E o imigrante pinta.

No cantinho do solo da minha terra,
Tem poesia de identidade,
Música em criação,
Teatro em encenação
E vivências  multiculturais.

Histayllon Santos (Aspirante a escritor)

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