
A depressão é uma das principais causas de sofrimento mental entre idosos, frequentemente associada à solidão. Embora tratamentos medicamentosos e o apoio de pessoas queridas sejam importantes, a atividade física tem se mostrado uma ferramenta eficaz no combate à depressão, tanto pelos benefícios físicos quanto pelo estímulo à convivência social.
Estudos indicam que idosos fisicamente ativos apresentam até 21% menos risco de desenvolver depressão, especialmente quando praticam exercícios de intensidade moderada a alta. Para adultos, o risco estimado é entre 16% a 31% menor.
As pesquisas apontam que mesmo uma frequência semanal já mostra efeitos positivos, e quanto mais regular for a prática, maiores são os benefícios. A prática de atividades físicas libera substâncias como endorfinas e serotonina, que melhoram o humor e reduzem o estresse.
Além disso, o exercício estimula a autoestima, resgata o senso de propósito e promove o convívio social, aspectos fundamentais para a saúde emocional. Atividades em grupo, como hidroginástica, caminhadas, dança ou jardinagem, combinam movimento e interação, criando uma rotina mais saudável e significativa.
Diante de tantos benefícios, profissionais e instituições de saúde devem incentivar os idosos a se manterem ativos, promovendo ambientes acolhedores e acessíveis. Afinal, mover o corpo é também uma forma de cuidar da mente.
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