Árvores com flores tóxicas para abelhas deverão ser substituídas em cidade de SC

A árvore espatódea, conhecida também como bisnagueira, deverá ser substituída em Jaraguá do Sul, no Norte catarinense. Isso porque suas flores tóxicas prejudicam as abelhas da região. No lugar, deverão ser plantadas exemplares nativos.

Árvores com flores tóxicas para abelhas deverão ser substituídas em Jaraguá do Sul (SC)

Árvores com flores tóxicas para abelhas deverão ser substituídas em Jaraguá do Sul – Foto: Reprodução/Fujama/ND

Porque árvore é conhecida como “assassina”?

Suas flores possuem substâncias tóxicas que causam a morte de diversos insetos, principalmente de abelhas nativas sem ferrão. “As abelhas são insetos fundamentais para garantir a polinização, a conservação de nossas florestas e o adequado desenvolvimento das mais variadas culturas agrícolas existentes no município”, explica o biólogo da Fujama, Gilberto Ademar Duwe.

Por isso, a Fujama (Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente) iniciou uma ação para identificar e determinar o corte e a substituição da espécie Spathodea campanulata, que não é natural do Brasil. Também chamada de árvore assassina, Tulipeira-do-Gabão e Xixi-de-Macaco, a espécie é originária do continente africano.

“A introdução de espécies originárias de outras localidades e outros países, pode parecer algo simples e inofensivo, entretanto, em muitos casos ocasiona impactos ambientais irreversíveis, como se observa que vem ocorrendo com as árvores de espatódeas”, afirma Duwe.

Proibição da árvore com flores tóxicas

Santa Catarina possui a Lei nº 17.694/2019 que proíbe a produção de mudas, o plantio e determina o corte das espatódeas existentes. Agora, Jaraguá do Sul também aprovou uma lei municipal para regularizar o cultivo da espécie.

A Fujama determinou que os proprietários dos imóvel que possuem a bisnagueira devem, em um prazo de 60 dias, providenciar o corte da árvore. A fundação ainda informou que providenciará a substituição da espécie cortada por uma muda de árvore nativa de 1,5 metro de altura.

Para mais informações, a comunidade pode entrar em contato com a Fujama pelo telefone (47) 3273-8008. O horário de funcionamento da entidade é de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h às 16h30.

Veja mais fotos da espatódea

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Chamada de árvore assassina, Tulipeira-do-Gabão e Xixi-de-Macaco, a espécie é originária do continente africano - Reprodução/Fujama/ND

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Suas flores possuem substâncias tóxicas que causam a morte de diversos insetos - Reprodução/Fujama/ND

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Fujama (Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente) iniciou uma ação para identificar e determinar o corte e a substituição da espécie Spathodea campanulata, que não é natural do Brasil - Wikimidia Commons/Reprodução ND

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Fujama (Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente) iniciou uma ação para identificar e determinar o corte e a substituição da espécie Spathodea campanulata, que não é natural do Brasil – Wikimidia Commons/Reprodução ND

Espatódea, a árvore exótica que ameaça a vida das abelhas e é proibida em SC - Istock/Reprodução ND

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Espatódea, a árvore exótica que ameaça a vida das abelhas e é proibida em SC – Istock/Reprodução ND

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